sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Concurso " A nossa Escola pela não violência"

A turma F do sétimo ano de escolaridade da nossa Escola está a participar no Concurso " A nossa Escola pela não violência".

Este concurso pretende premiar produtos e acções de sensibilização produzidos por alunos e alunas do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, que privilegiem a disseminação de informação contra todas as formas de violência exercida nos contextos das relações de intimidade, dando particular ênfase àquelas consubstanciadas em razão de género.

Trata-se de uma iniciativa promovida pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) em colaboração com a Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) no âmbito da Campanha Nacional Contra a Violência Doméstica: Prevenção da Violência nas relações de namoro, que decorrerá ao longo do ano lectivo 2008/09.

Fica atento às actividades que vão decorrer no âmbito deste projecto!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Entrevista a um ex-fumador


O Clube da Saúde da Escola E.B. 2,3 de Alpendorada pretendeu fazer uma reflexão sobre o tabagismo e os seus malefícios. Para tal decidiu realizar um conjunto de entrevistas a pessoas que fumam ou que deixaram de fumar com o intuito de auscultar a sua opinião.

Este ciclo de entrevistas iniciou-se com uma conversa com o professor Rodrigo Queirós, docente de Geografia da nossa Escola.

Desde já agradecemos disponibilidade demonstrada e a sua colaboração.


Hoje podemos dizer que o professor é um não fumador!

1. O que o levou a deixar de fumar?
Sentir que todos os dias a minha saúde e qualidade de vida pioravam por causa do fumo do tabaco.

2. Há quanto tempo deixou de fumar?
Desde Outubro passado.

3. Está a ser uma tarefa muito difícil?
Sim. O grau de aprisionamento ao vício era grande.

4. Sente falta do cigarro?
De quando em vez, ainda sinto a falta do cigarro.


Vamos agora relembrar o seu tempo de fumador!

5. O que o levou a começar a fumar?
Sem vergonha, posso dizer que foi a parvoíce da adolescência.

6. O que o atraía no cigarro?
A atracção nem sempre está ligada directamente ao cigarro, mas sim a uma ideia ou a uma imagem que as pessoas constroem à volta do conceito ‘ser fumador’. Por tolice, aos 15 anos, ligava o cigarro à ideia de sucesso, sobretudo, porque as diferentes esferas por onde me movimentava, eram constituídas, quase exclusivamente, por pessoas fumadoras.

7. Sabia os perigos que corria ao fumar?
Naqueles tempos não havia campanhas maciças de alerta para os malefícios do cigarro. No entanto, já todos sabíamos que os cigarros faziam mal à saúde.

8. Quanto fumava em média por dia?
20 cigarros.

9. Em que locais e ocasiões costumava fumar?
Fumava muitas vezes ao dia, sobretudo em casa e nos cafés.

10. Quando fumava em público preocupava-se com as pessoas que o rodeavam?
Sim. Procuro, nessa e noutras matérias, ter algum cuidado com as pessoas mais próximas. Por isso, cada cigarro que acendia era precedido de uma instintiva verificação dos eventuais males e desagrados que poderia provocar nos outros.

11. Qual a sua opinião relativamente à nova lei do tabaco?
Estou, na generalidade das opções tomadas, de acordo com a lei actual. Pode haver um ou outro exagero, sobretudo na pouco transparente definição dos mecanismos de ventilação de espaços de restauração, mas o que havia anteriormente não podia continuar, para bem de todos.

12. Que mensagem deixa aos jovens?
Desejo que sejam mais inteligentes do que algumas pessoas das gerações anteriores e que digam um sonante NÃO FUMO e NÃO FUMAREI NUNCA.

Obrigado pelo tempo dispensado!

O Clube da Saúde
Inês Sampaio nº16 7ºE
Inês Cruz nº15 7ºE
Cristiana Soares nº12 7ºE